Junho, de Portugal, Comu(od)nidades, poetas, Santos e cronistas falhados
Dez, um zarolho poeta
Treze, um Santo bem amado
Me acreditem, não é peta
Vejo o meu texto adiado.
Escrevesse eu alexandrinos
E a nadar os salvasse
Tinha feito desatinos
P'ra que a escrita não falhasse.
"Comodidades", que fado!
Nos Santos fui-me à sardinha
Sem da pena ter cuidado
Não escrevi, preguiça minha!
Se tivesse arco e balão
E fogueira p’ra saltar
Tinha tido inspiração
Para crónica vos dar!
Mas seja por Portugal
Ou por Lisboa, bacana
Que não vos pareça mal
Mas fica para a semana!
Lisboa, 12 de Junho de 2014
Octávio (Santos), candidato a quarto Santo Popular, poeta com dois olhos e tudo!
Octávio (Santos), candidato a quarto Santo Popular, poeta com dois olhos e tudo!
Boas Festas, poeta prosador com dores e tudo!
ResponderEliminarUsando a tal escrita criativa: Umas boas festas num poeta que faz da dor prosa, é tudo!
EliminarSe a técnica dominasse
ResponderEliminarNesta arte de blogar
Talvez um dia linkasse
Aquilo que queria linkar
Faltou lhe inspiração
Com essa já não me engana
Os links lá estarão
Na crónica da próxima semana
"- Que não vos pareça mal!"
Não parece certamente
Pois este grande escritor
É um bem para toda a gente
De um mote singelo fez
Cinco quadras a preceito
Este santo é um criador
O Santos tem mesmo jeito.
Abraço
T
A Técnica já domina
EliminarNo blogue e GTM
Mas por vezes desatina
E então a malta treme
Linka que é uma beleza
Faz também quadras p’ra Santos
Se não fosse essa destreza
Andava aos papéis p’los cantos.
P’los versos muito obrigado
De um poeta sem talento
Se não fosse o seu cuidado
Palavras iam com o vento
Escrevo coisas de cordel
Faço-o até de encomenda
De Picasso… nem pincel
E é melhor fechar a tenda!
Abraço
O
T e O, poesia de Totó para Totó!
EliminarDe Pádua ou Lisboa ser
Importante não é isso
Se aqui é que vem comer
A sardinha e o chouriço.
O Fernando de Bulhões
Qu’era também Sto. António
Passou a perna a Pessoa
Inventando o heterónimo
Casamentos abençoa
E a muitas partiu a bilha
Mas quanto a arranjar patroa
Lá isso, tá quieto oh Filha!
A santo não sei se chega,
ResponderEliminarQue é assim pr’ó atrevido,
Fresco como a fresca rega
De um canteiro florido
Que não se ofenda o visado
Que as palavras nem são minhas,
Não são assim, nem assado
E assado lembra sardinhas!
Sardinhas e sardinheiras
Quadras largadas à toa
Brejeirices marinheiras
Cheira bem, cheira a Lisboa
Lisboa, minha cidade,
Moura, cristã , milenar
Só os Santos, na verdade
Me fariam versejar
Calcorreei Mourarias
E estudei no Castelo
Foi um tempo de alegrias,
Foi um tempo doce e belo
Porque os bairros de Lisboa
Enchem-me a alma de cor
Desde Alfama à Madragoa
.. Mouraria, meu amor!
Só um pouco fresco Santos
ResponderEliminarO inspira para rimar
Mas há motes, e são tantos
Sal, Sol, Sul e Mar!
Assado lembra sardinhas
O que não é nada mau
Mas com umas cervejinhas
Também ia um carapau!
Manjericos, sardinheiras,
Quadras nas bandeirinhas
Eu prefiro umas alheiras
A encher as barriguinhas!
Lisboa, minha cidade
Onde eu ando dia a dia
Moura, cristã, milenar
Sem esquecer a judiaria!
…Mouraria, meu amor!
Mais Alfama e Madragoa
Mas não têm ascensor…
Que são a minha Lisboa.
Atrevido , mas prudente
Cá sigo no meu trabalho.
Se prefere dente por dente
Cante o Bruno de Carvalho!