quinta-feira, 12 de junho de 2014

Santo António de Lisboa



Junho, de Portugal, Comu(od)nidades, poetas, Santos e cronistas falhados


 
                                                   Dez,  um zarolho poeta

                                                   Treze, um Santo bem amado

                                                   Me acreditem, não é peta

                                                   Vejo o meu texto adiado.




                                                     Escrevesse eu alexandrinos

                                                     E a nadar os salvasse

                                                     Tinha feito desatinos

                                                     P'ra que a escrita não falhasse.




                                                    "Comodidades", que fado!

                                                    Nos Santos fui-me à sardinha

                                                    Sem da pena ter cuidado

                                                    Não escrevi,  preguiça minha!

 

                                                    Se tivesse arco e balão

                                                    E fogueira p’ra saltar

                                                    Tinha tido inspiração

                                                    Para crónica vos  dar!

 

                                                    Mas seja por Portugal

                                                    Ou por Lisboa, bacana

                                                    Que não vos pareça mal

                                                    Mas fica para a semana!
 
Lisboa, 12 de Junho de 2014
Octávio (Santos), candidato a quarto Santo Popular,  poeta com dois olhos  e tudo!

7 comentários:

  1. Boas Festas, poeta prosador com dores e tudo!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Usando a tal escrita criativa: Umas boas festas num poeta que faz da dor prosa, é tudo!

      Eliminar
  2. Se a técnica dominasse
    Nesta arte de blogar
    Talvez um dia linkasse
    Aquilo que queria linkar

    Faltou lhe inspiração
    Com essa já não me engana
    Os links lá estarão
    Na crónica da próxima semana

    "- Que não vos pareça mal!"
    Não parece certamente
    Pois este grande escritor
    É um bem para toda a gente

    De um mote singelo fez
    Cinco quadras a preceito
    Este santo é um criador
    O Santos tem mesmo jeito.

    Abraço
    T

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A Técnica já domina
      No blogue e GTM
      Mas por vezes desatina
      E então a malta treme

      Linka que é uma beleza
      Faz também quadras p’ra Santos
      Se não fosse essa destreza
      Andava aos papéis p’los cantos.

      P’los versos muito obrigado
      De um poeta sem talento
      Se não fosse o seu cuidado
      Palavras iam com o vento

      Escrevo coisas de cordel
      Faço-o até de encomenda
      De Picasso… nem pincel
      E é melhor fechar a tenda!

      Abraço
      O

      Eliminar
    2. T e O, poesia de Totó para Totó!

      De Pádua ou Lisboa ser
      Importante não é isso
      Se aqui é que vem comer
      A sardinha e o chouriço.

      O Fernando de Bulhões
      Qu’era também Sto. António
      Passou a perna a Pessoa
      Inventando o heterónimo

      Casamentos abençoa
      E a muitas partiu a bilha
      Mas quanto a arranjar patroa
      Lá isso, tá quieto oh Filha!

      Eliminar
  3. A santo não sei se chega,
    Que é assim pr’ó atrevido,
    Fresco como a fresca rega
    De um canteiro florido

    Que não se ofenda o visado
    Que as palavras nem são minhas,
    Não são assim, nem assado
    E assado lembra sardinhas!

    Sardinhas e sardinheiras
    Quadras largadas à toa
    Brejeirices marinheiras
    Cheira bem, cheira a Lisboa

    Lisboa, minha cidade,
    Moura, cristã , milenar
    Só os Santos, na verdade
    Me fariam versejar

    Calcorreei Mourarias
    E estudei no Castelo
    Foi um tempo de alegrias,
    Foi um tempo doce e belo

    Porque os bairros de Lisboa
    Enchem-me a alma de cor
    Desde Alfama à Madragoa
    .. Mouraria, meu amor!

    ResponderEliminar
  4. Só um pouco fresco Santos
    O inspira para rimar
    Mas há motes, e são tantos
    Sal, Sol, Sul e Mar!

    Assado lembra sardinhas
    O que não é nada mau
    Mas com umas cervejinhas
    Também ia um carapau!

    Manjericos, sardinheiras,
    Quadras nas bandeirinhas
    Eu prefiro umas alheiras
    A encher as barriguinhas!

    Lisboa, minha cidade
    Onde eu ando dia a dia
    Moura, cristã, milenar
    Sem esquecer a judiaria!

    …Mouraria, meu amor!
    Mais Alfama e Madragoa
    Mas não têm ascensor…
    Que são a minha Lisboa.

    Atrevido , mas prudente
    Cá sigo no meu trabalho.
    Se prefere dente por dente
    Cante o Bruno de Carvalho!

    ResponderEliminar